quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Transferência de tecnologia: fatores de risco e sucesso

O primeiro painel do segundo dia do ENIFarMed foi moderado pela especialista em transferência de tecnologia, Vera Crosta. Para compor a mesa de palestrantes contamos com a participação de Gilson Manfio, gerente científico de gestão de inovação tecnológica e parcerias na Natura; Maria Celeste Emerick, coordenadora de gestão tecnológica no âmbito da vice-presidência de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz – Ministério da Saúde e Roberto Debom, diretor de P,D&I do Laboratório Cristália.


A discussão foi iniciada por Gilson Manfio que, entre outros pontos, abordou a necessidade da união entre empresas e universidades, apesar de afirmar que o Brasil já teve melhorias significativas com incentivo dessa interação. Já Maria Celeste aponta a importância do grande número de atores para o processo de transferência de tecnologia, porém afirma a existência de um retardo na evolução pela ausência de procedimentos e fluxos entre as instâncias.

Roberto Debom não descordou de seus colegas e além de enfatizar a necessidade da união entre universidade e empresa apontou os principais desafios que a área tem que enfrentar, como por exemplo, a falta de agilidade e flexibilidade nos contratos de transferência de tecnologia, exclusividade de mercado e registro de produtos inovadores.

A debatedora do painel, Ana Lúcia Torkomian, após apontar os principais pontos do encontro, desenvolveu uma discussão sobre a falta de profissionais especializados, que para ela, é o principal déficit do setor.

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